ROMBO, OU ROUBO NOS FUNDOS DE PENSÃO?

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O governo federal trabalha com uma meta paralela que vem sendo cobrada, na gestão de órgãos estatais: além de gerar resultados administrativos das próprias empresas, os gestores precisam realizar ações para recuperar os rombos em fundos de aposentadoria deixados como herança dos governos Lula e Dilma. O rombo acumulado dos quatro principais fundos de pensão de estatais — Correios (Postalis), Petrobras (Petros), Caixa Econômica Federal (Funcef) e Banco do Brasil (Previ) — deve ter ultrapassado R$ 46 bilhões em 2015. A conta considera números preliminares dos balanços anuais a serem divulgados nos próximos meses e dados dos conselhos fiscais das entidades. O rombo de R$ 46 bilhões é o déficit atuarial, ou seja, se o fundo fosse obrigado a pagar hoje todos os benefícios atuais e futuros  aos funcionários dessas empresas e autarquias, esse seria o tamanho da fatura. O  curioso em tudo isso, é que a esse respeito, reina um pesado silêncio nas centrais sindicais, que em tese, deveriam defender os trabalhadores dessas empresas, cujos complementos de aposentadorias acham-se comprometidos.

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