PF apura gigantesco ataque cibernético a órgãos publicos em Brasília.

Leia a coluna de Flavio Pereira no jornal O SUL.

A Polícia Federal agiu rápido, e o diretor-geral da Polícia Federal, Paulo Maiurino confirmou investigação para apurar a extensão do ataque cibernético ao site do Ministério da Saúde e ao aplicativo Conecte SUS desde a última sexta-feira. Irônicos, os hackers deixaram um recado: “50 TB de dados foram copiados e excluídos” e informaram que o ataque tinha sido um “ransomware”.

“Ransomware” é um tipo de malware que criptografa arquivos e até sistemas de computador inteiros e, em seguida, exige o pagamento de um resgate para devolver o acesso. Mas, eles foram mais longe para mostrar a vulnerabilidade dos sistemas de informatica: além do Ministério da Saúde, a PF afirmou que os hackers, que atuam no Brasil, Estados Unidos, Portugal e Colômbia, invadiram uma série de sistemas públicos federais.

Foram alvos: a Controladoria-Geral da União (CGU), Ministério da Economia, Instituto Federal do Paraná (IFPR), a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), a Escola Nacional de Administração Pública (Enap), a Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), o Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Este ataque cibernético em série, demonstra que é louvável a preocupação patriótica de muitos brasileiros com o aperfeiçoamento da segurança de sistemas, inclusive o próprio processo eleitoral brasileiro.

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