Jair Bolsonaro: 2022 será um ano de escolhas decisivas

Leia a coluna de Flavio Pereira no jornal O SUL

O ano de 2022 será marcado por escolhas que definirão os rumos do país pelos próximos quatro anos. Mais que votar em pessoas, existem dois projetos claros que a mídia, hoje engajada na proposta de trazer de volta ao país o socialismo disfarçado de democracia, tem escondido.
A narrativa da oposição propondo um projeto democrático, de maior distribuição de renda, é a mesma promessa que levou os povos de Cuba, da Venezuela, da Coréia do Norte e, mais recentemente, da Argentina a uma situação de perda de liberdade e empobrecimento. Não há espaço para terceira via. A polarização será inevitável entre dois projetos decisivos para o futuro do Brasil.

O poder do STF

O Supremo Tribunal Federal, que assumiu o controle dos demais poderes, e nas palavras do ministro Dias Toffoli, se auto-atribuiu funções de poder moderador da República, e cujas decisões de alguns dos seus ministros nos igualaram a Cuba, Venezuela, China e Coréia do Norte ao chancelarem a repressão estatal e reduzirem direitos, mandando prender ou calando cidadãos, sites e blogs acusados por crime de opinião – que não existe na Constituição brasileira – foi um dos pontos negativos de 2022, ao proibir ainda qualquer debate sobre o aperfeiçoamento do processo eletrônico de eleições e sobre a busca de tratamentos capazes de reduzir os efeitos da covid-19. Este cerceamento da liberdade, patrocinado pelo STF, faz crescer a importância da renovação, nos termos da lei, dos seus membros. Nisso, o presidente Jair Bolsonaro está correto ao comentar:

“Eu lembro: quem porventura se eleger ou se reeleger presidente no ano que vem poderá indicar no primeiro semestre de 2023 mais dois nomes para o Supremo Tribunal Federal. Então olha a responsabilidade de quem vier assumir essa cadeira minha aqui, se eu vier candidato, reassumir, ou se não vier, assumir uma reeleição e conseguir chegar lá. Olha a responsabilidade aí. E nós sabemos a importância de todos os ministros do Supremo Tribunal Federal. Como sabemos que o ser humano é falho, nós sabemos que tem um ou outro lá dentro que nem sempre toma decisões adequadas ou baseadas na nossa Constituição. Mas tudo se renova no poder Executivo, o presidente da Caixa Econômica, deputados, senadores e também ministro do STF”.

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