Investidores da Bolsa de Valores monitoram queda de braço entre ala econômica e política sobre reoneração de combustíveis, informa o InfoMoney.

Resumo dos mercados

• Ibovespa opera entre perdas e ganhos, na faixa dos 105,7 mil pontos, enquanto o dólar comercial está estável, a R$ 5,19; juros futuros (DIs) caem.
• Conforme analistas técnicos, o Ibovespa entrou em uma região de tendência de baixa.
• Boletim Focus: projeção de inflação mantém tendência de alta em 2023, 2025 e 2026; estimativa de PIB para este ano sobe.
• Haddad e Prates debatem reoneração dos combustíveis hoje às 18h.

Os índices futuros de Nova York e bolsas da Europa amanhecem positivos, depois de registrarem as maiores perdas do ano na semana passada, à medida que agentes do mercado aumentam as apostas de elevação de juros do Fed após os dados de inflação acima do esperado nos EUA. Na sexta-feira (24), os mercados fecharam em baixa após um aumento maior do que o esperado do índice de gastos de consumo pessoal (PCE), o indicador de inflação preferido do Fed. Também pesou sobre os mercados a ata da última reunião do Fed, que reiterou a postura dura do banco central americano sobre a inflação, bem como comentários de dirigentes do Fed alertando que as taxas de juros podem subir mais e por mais tempo do que o previsto. Por aqui, investidores receberão hoje os dados do IGP-M de fevereiro, com Itaú projetando queda mensal de 0,03%, levando a taxa anualizada a 1,9%, ante 3,8% em janeiro. Na seara política, há três temas principais a serem monitorados nesta semana, aponta o Itaú. Primeiro, o possível restabelecimento dos impostos federais sobre gasolina e etanol, isentos até 28 de fevereiro. O segundo ponto é o diretor de política monetária do BC, Bruno Serra, que encerra seu mandato e os participantes do mercado estarão atentos às possíveis indicações. Em terceiro lugar, as discussões em torno da nova regra fiscal permanecem no centro das atenções.