Presidente da Argentina conta com dinheiro brasileiro para superar crise

 

O presidente da Argentina, o esquerdista Alberto Fernandez, deverá apelar ao amigo Lula, presidente do Brasil, para que libere uma ajuda emergência via recursos do BNDES, o banco brasileiro de Desenvolvimento Social, informa a imprensa do país vizinho. A Argentina alcançou um novo recorde ao elevar sua taxa de juros para 97%, para uma inflação acumulada nos últimos doze meses em 108,8%. A taxa de juros da Argentina é a maior em vinte anos. A ala mais conservadora do governo defendia juros ainda maior, de 110% ao ano. O problema argentino é a faltas de crédito internacional, depois que o país aplicou um calote nos credores internacionais em 2014 e foi condenado pela justiça americana a pagar os juros dos valores devidos aos fundos de pensão, o que equivaleria na época a cerca de US$ 17 bilhões, mais da metade das reservas internacionais do país, que eram estimadas em US$ 30 bilhões.

Até o fundo dos Correios levou calote argentino

Descobriu-se então que o fundo de aposentadoria Postalis, dos funcionários dos Correios, perdeu dinheiro depois do calote da dívida argentina, um baque de R$ 198 milhões no valor histórico de 2014. Referia-se à compra de títulos do Tesouro Argentino no governo Lula, que viraram pó. Por conta deste e de outro calote do governo venezuelano, o Fundo Postalis obrigou-se a cobrar até hoje dos servidores dos Correios, um desconto adicional nos salários, para repor as perdas.

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