Estudante de Medicina acusada de desviar R$ 1 milhão da festa de formatura.

 (crédito: Reprodução La Mansion)
Uma suposta fraude na organização da festa de formatura de estudantes de medicina na Universidade Federal de São Paulo (USP) viralizou nas redes sociais neste domingo (15/1). Em um fio no Twitter, um perfil relatou um golpe de mais de R$ 900 mil por parte de um dos membros da comissão.

Estudante de Medicina da USP aplica golpe histórico e rouba 1m de festa de  formatura - Área Geral - eplay

O perfil “Dr. Leolane Stocco” (@stocco_g) iniciou a thread na rede social com a informação de que uma aluna do 6º ano da turma de “medicina USP desviou mais de R$ 900 mil destinados à formatura da turma para uma empresa de investimentos fantasma”. Além disso, a mulher, supostamente, “tentou dar um golpe na lotérica, e ainda por cima estava fazendo doutorado em direto”.

A publicação conta com mais de 17,1 mil curtidas e teve 1,3 milhão de visualizações. Para se referir a pessoa, o autor do post usou o pseudônimo Stellia Nato.

Segundo o Dr. Stocoo, as turmas de medicina costumam começar a pagar a festa de formatura nos primeiros períodos da faculdade por conta do alto custo da comemoração. Cada comissão deve escolher se o dinheiro, que é recebido mensalmente dos alunos, ficará em uma conta particular ou em uma empresa de arrecadação.

“A comissão de Stella, no início, decidiu deixar o dinheiro arrecadado na conta de uma empresa de arrecadação, vamos chamá-la de Copas. Com a proximidade das festas, a comissão precisava transferir o dinheiro arrecadado pela Copas para a empresa que ia, de fato, fazer a festa de Formatura, pois aquela que fez arrecadação não é, necessariamente, a empresa que fará as solenidades e festas”.

Quando a comissão foi transferir o dinheiro para a empresa, que o autor do post está chamando de “Copas”, disse que Stella tirou todo o valor e repassou para uma “empresa de investimentos”. “O que também é bem comum, para que o dinheiro não perca poder de compra após os 5 anos de arrecadação. Acontece que essa empresa era extremamente desconhecida e, pesquisando a sede da mesma no Google, acha-se um lugar praticamente abandonado no maps”.

“Aparentemente, para essa transação ocorrer, ela pediu para que o dinheiro fosse transferido para sua conta pessoal e, posteriormente, ela transferiria o dinheiro para a investidora”

Assim que os outros membros da comissão descobriram que o dinheiro estava com Stella, ela disse que passou o valor para a empresa de investimentos, mas o contrato foi roubado na Avenida Rebouças, em São Paulo.

O autor do post revelou que não conhece Stella pessoalmente, mas mostrou relatos de outros supostos golpes da estudante. Como tentar apostar em lotérica com valores altos em formato de pix agendados para receber o comprovante de pagamento e, em seguida, cancelar o agendamento, assim ela teria a comprovação de que pagou o valor, sem ter pago, já que o dinheiro volta para a conta com cancelamento do pix.

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