Em entrevista a Marcelo Ribeiro e Raphael Di Cunto, do Valor Econômico, o governador gaúcho Eduardo Leite reafirma o projeto de disputar a Presidência da República em 2026, e, nesse sentido, sua estratégia seria se apresentar como o postulante “menosbolsonarizado”. Leite descarta a possibilidade de migrar para outra sigla com o objetivo de se tornar um candidato mais competitivo. Ele já tem conversado com a presidente nacional do Podemos, deputada Renata Abreu (SP), para debater uma eventual aliança. Entre as alternativas levantadas, a federação conta com a simpatia de correligionários de Leite e Renata. Até mesmo uma incorporação poderia sair do papel. Ainda que o tema já tenha sido discutido, o martelo só será batido após a corrida municipal, sugere Eduardo Leite, ao considerar que neste ano o PSDB deve enfrentar uma das eleições “mais complicadas”. Na mesma matéria, o presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, diz que não deixará que o partido cometa novamente “o erro” de não ter candidatura. Sobre Eduardo Leite, afirma que “é o melhor candidato e o PSDB se prepara para lançá-lo em 2026”, e defende a apresentação de candidaturas próprias este ano em pelo menos dez capitais do País, entre elas, Porto Alegre, Campo Grande e Curitiba.
Adversários fortes
A reportagem do Valor Econômico menciona ainda que “os também governadores Ronaldo Caiado (Goiás, do União Brasil) e Romeu Zema (Minas Gerais, do Novo) já são nome pré-colocados para as eleições. Ambos sempre foram próximos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a quem Leite se opôs em diversos momentos durante a gestão do ex-mandatário”.