Amigo de Lula, ditador da Guiné confisca bens de empresas brasileiras

 

Após a Operação #LuxuryLiving (Vida de Luxo) apurar suposta lavagem de dinheiro no Brasil do playboy Teodorín, filho do ditador de Guiné Equatorial Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, amigo pessoal do presidente Lula, a Guiné Equatorial, como represália, confiscou os bens de três empreiteiras brasileiras (ARG, Zagope e OAS) no país africano, buscando uma indenização de R$ 640 milhões. Na Guiné Equatorial, ao contrário do Brasil, a Justiça está alinhada com o ditador do país. A operação da Polícia Federal investiga a compra em 2007, de um apartamento de luxo, pelo qual Teodorín pagou R$ 15,6 milhões, sem possuir recursos pessoais para bancar o negócio.

Relação com empreiteiras chegou a gerar processo

Em agosto de 2021, o TRF-3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região) determinou o trancamento da uma ação penal contra o ex-presidente Lula que tramitava em São Paulo. No processo, Lula era acusado de lavagem de dinheiro por meio de doações feitas ao Instituto Lula pela empreiteira ARG, que possuía negócios em Guiné Equatorial, na África. A ação tinha sido aberta em 2018. A decisão do TRF-3 atendeu determinação do STF, no contexto da “descondenação” de Lula, para os casos vinculados à Lava Jato.

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