Exército, Marinha e Aeronáutica publicaram nota conjunta afirmando que há uma “apreensão” com a “exposição de distintos chefes” das Forças Armadas

Os Clubes Militares da Marinha, Exército e Aeronáutica publicaram nota conjunta afirmando que há uma “apreensão” com a “exposição de distintos chefes” das Forças Armadas.

Clube Militar no Rio de Janeiro - (crédito: Reprodução/Google Streetview)

De acordo com o texto, publicado  sexta-feira, 16, as suspeitas de envolvimento em atos golpes são insustentáveis se forem consideradas as histórias de vida dos oficiais. Os clubes reúnem militares da reserva.

“Em um momento em que nossa sociedade enfrenta perigosa polarização, surge a preocupação com antagonismos entre diferentes setores. Observamos, com apreensão, a exposição de distintos chefes militares, associados a atos que supostamente atentaram o Estado Democrático de Direito – algo que, cumpre registrar, consideradas as suas trajetórias de vida, avaliamos ser pouco sustentável”, diz a nota do Clube Militar.

O texto também faz uma referência a pessoas que pressionaram as Forças Armadas por uma posição “mais extremada” após a operação policial. O clube declarou que não irá promover “o dissenso no seio das Forças Armadas” e que o desejo de uma ação radical é um “objetivo permanente daqueles que não comungam de nossos ideais, valores e amor à pátria”.

A nota foi assinada pelo general Sérgio Carneiro, presidente do Clube Militar do Exército, o almirante João Prado Maia, chefe do Clube Naval, e pelo major brigadeiro Marco Antonio Carballo Perez, que comanda o Clube de Aeronáutica. O texto na íntegra está disponível no final desta reportagem.

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