“A média de investimentos da Corsan pública nos seus últimos cinco anos foi de 400 milhões de reais em água e esgoto. Nós já investimentos desde 7 de julho de 2023 até hoje, 2,1 bilhões de reais nos municípios”, afirmou o diretor de Relações Institucionais da Aegea, Fabiano Dallazen. Ele foi um dos painelistas da 11ª edição do Fórum Econômico Gaúcho, promovido ontem (13) pela Rede Pampa em Xangri-lá, no Litoral Norte do Estado. O evento contou com diversos painelistas, incluindo secretários do governo do Estado e lideranças da iniciativa privada.
Dallazen revelou que na média nacional, o Rio Grande do Sul possui uma cobertura de água melhor “próxima a 98%”. Mas, segundo ele, quando se trata de coleta e tratamento de esgoto “estamos com uma margem abaixo da média nacional. Não chegamos sequer a 40% de coleta e tratamento de esgoto. E nos municípios atendidos pela Corsan que foi adquirida há dois anos, e assumida efetivamente há um ano e meio pela Egea Saneamento – holding com concessões de saneamento em 15 estados do Brasil, 780 municípios – atendendo aproximadamente 33 milhões de pessoas na cobertura de agua esgoto, estamos numa cruzada muito importante que é fazer com que o Marco do Saneamento, que foi aprovado pelo Congresso Nacional aconteça até 2033.”
O diretor da Aegea chamou a atenção para o desafio proposto pelo Marco do Saneamento: “Que em 2033 tenhamos 90% da população atendida pela coleta e tratamento de esgoto, e 99% da população com água potável. Numa verdadeira mudança em termos de saúde, porque os dados mostram que cada real investido em esgotamento sanitário significam 4 reais economizados em saúde pública”.