Corte no orçamento da coleta de lixo em Imbé prevê até “despesa com suplente”

 

A emenda que retirou recursos da taxa de lixo da prefeitura de Imbé para engordar o orçamento da Câmara de Vereadores para custear dentre outras despesas em pleno ano eleitoral, como o custeio com servidores, contém erros primários, que poderão inclusive expor os vereadores a um eventual processo por improbidade administrativa. Um destes casos é a previsão de despesas com suplentes, embora estes valores já estejam incluídos no orçamento normal do legislativo, na medida em que quando o suplente assume, recebe o salário do titular que se licencia do cargo.

Seis vereadores hoje controlam a Câmara de Imbé

Com nove vereadores, a oposição ao prefeito de Imbé, Ico Vedovatto (MDB), no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, conseguiu reunir seis vereadores, e assumir o controle da Câmara, graças à mudança de lado do vereador Catarina, do MDB, garantindo assim a aprovação do projeto que retira recursos da taxa de lixo e aumenta em mais de 50% o orçamento do legislativo para 2024. Com o corte na taxa de lixo, o orçamento da Câmara salta para R$ 6,130 milhões. A Câmara gastou em 2023: cerca de R$ 4 milhões. Os vereadores favoráveis ao corte na taxa de lixo para engordar o orçamento no ano eleitoral:

– Villmar Nico (PT), presidente;

– Claudia Raquel Durte (PDT);

– Fabricio Rebech Haubert (PTB);

– Paulo Roberto Batista, o Paulinho Enfermeiro (PTB);

– Marcelino Teixeira, o Catarina (MDB);

– Fagner Guiner (PT).

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