Vídeo: Com voto do próprio Toffoli, STF anulou delação de Cabral que acusa ministro de receber R$ 3 milhões pela venda de sentença.

 

O Brasil possui 11 pessoas intocáveis: os ministros do STF!!!

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para anular a delação premiada do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, em acordo que estava fechado com a Polícia Federal. Por 7 votos a 4 proferidos nesta quinta-feira (24), o tribunal aceitou um recurso da Procuradoria-Geral da República (PGR) que alegou a ausência de seu aval para o acordo —que chegou a ser homologado no próprio STF pelo ministro Edson Fachin em fevereiro de 2020. A reversão da validade do acerto ocorre semanas depois da notícia de que a PF, com base na delação de Cabral, pediu a abertura de uma investigação contra um dos ministros da corte, Dias Toffoli, acusado pelo ex-governador de vender sentenças enquanto era presidente do Tribunal Superior Eleitoral em processos envolvendo prefeitos do Rio de Janeiro em 2015. O ministro afirma que “jamais recebeu os supostos valores ilegais”.

Propina para venda de sentenças seria de R$ 3  milhões

Cabral disse em suas delações que o ministro recebeu quatro milhões de reais em troca de duas decisões favoráveis enquanto presidia o TSE. Numa delas, ele teria recebido três milhões de reais para absolver o prefeito de Volta Redonda, Antônio Francisco Neto (MDB), alvo de cassação entre 2013 e 2015. O restante do pagamento ilegal, segundo Cabral, teria vindo após Toffoli dar uma liminar favorável, também em 2015, à prefeita de Bom Jesus da Itabapoana, Branca Motta (então no MDB, hoje no PSL). O ex-governador afirma que Toffoli e sua mulher, a advogada Roberta Rangel, tiveram como intermediário nas negociações José Luiz Solheiro, ex-policial militar e integrante da equipe de segurança pública nos Governos de Cabral e seu sucessor, Luiz Fernando Pezão.

 

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