No Rio Grande do Sul, 48% das prefeituras já operam no vermelho, alerta a CNM

O Rio Grande do Sul apresenta um percentual de 48% das prefeituras com as contas no vermelho, alerta o presidente da Confederação Nacional dos Municípios, o gaúcho Paulo Ziulkoski. A nível nacional, explica, 51% das prefeituras brasileiras estão no vermelho. No Rio Grande do Sul, 227 Municípios de 474 que enviaram dados ao Siconfi encerraram o primeiro semestre de 2023 com déficit, o que representa 48%. Em 2022, no mesmo período, eram 33 (7%). Paulo Ziulkoski distribuiu ontem um Manifesto pela aprovação de pautas para enfrentamento da crise, destacando que em muitos casos, “os gestores precisam escolher entre pagar a folha de pessoal ou manter os serviços públicos”.

Causas do déficit nas prefeituras

Entre as despesas que oneram os cofres das prefeituras gaúchas estão, por exemplo, recomposições salariais de servidores municipais, o impacto de reajuste do piso do magistério, que, se concedido como foi imposto pela União, soma R$ 1,1 bilhão, e o atraso no pagamento de emendas parlamentares.

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