Foi muito forte a reação de mais de 100 promotoras e procuradoras de Justiça, e também procuradoras da República, quelançaram um manifesto contra o sistema de cotas para mulheres no Ministério Público em todo o País. Um abaixo assinado já somava ontem em todo o país 103 adesões, e será levado ao Conselho Nacional do Ministério Público, que fiscaliza a instituição. Um dos trechos do documento é bastante claro sobre a posição das mulheres do MP: “A simples cogitação de que seja necessária a criação dessas cotas discriminatórias já representa para nós uma vergonha indisfarçável, como se não tivéssemos as mesmas condições mentais dos demais colegas para alcançar cargos de poder do nosso interesse.”