Leia a coluna de Flavio Pereira nos jornais O SUL e DIARIO DE SANTA MARIA.
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, participou em São Paulo de um seminário na Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). Segundo ele, o o PT era contra o modelo de financiamento público de campanha porque, com as verbas desviadas da Petrobras, “tem dinheiro para disputar a eleição até 2038” e “deixaria uns caraminguás para os demais partidos”.
“Era uma forma fácil de se eternizar no poder. Pelas contas do novo orçamento da Petrobras, R$ 6,8 bilhões foram destinados à propina. Se um terço disso foi para o partido, eles têm algo em torno de R$ 2 bilhões de reais em caixa. Era fácil disputar eleição com isso.” Para o magistrado, o esquema revelado pela Operação Lava-Jato mostrou que foi instalado no país uma “cleptocracia”, que significa um Estado governado por ladrões. — Ministro Gilmar Mendes, em 19 de setembro de 2015.