Lula e Flávio Dino sabiam antecipadamente da ameaça de ataques e ficaram inertes?

Leia a coluna de Flavio Pereira no jornal O SUL.

Os dados revelados pela Abin sugerem grave omissão de Flávio Dino e Lula, além de outros personagens importantes do governo, que poderiam ter montado uma estratégia de prevenção aos ataques de domingo em Brasília, mas não o fizeram. Acusada de omissão, a Abin, Agência Brasileira de Informações, reagiu e confirma que emitiu comunicados diários alertando para os riscos de manifestações violentas a pelo menos 48 detentores de cargos estratégicos do governo, incluindo o presidente Lula, o ministro da Justiça Flávio Dino, e o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, que acabou afastado do cargo até o dia 31 de janeiro. Domingo, Lula viajou para Araraquara, Flávio Dino submergiu e o governador Ibaneis acabou acusado de não ter tomado as medidas necessárias. Segundo a Abin, “os alertas foram transparentes e apontaram que seriam manifestações com volume e violência”.

Surpresa no Palácio do Planalto: sumiram os guardas do Exército

Normalmente fortemente protegido por militares do Exército, o Palácio do Planalto é uma fortaleza inexpugnável em condições normais. Já na entrada, junto à guarita, em disas normais, permanecem pelo menos 20 militares da Polícia do Exército, além de outras dezenas espalhados pelas diversas dependências do prédio. Daí a surpresa quando os invasores não encontraram nenhuma resistência ao decidirem invadir o Palácio do Planalto.

Cadê as câmeras?

Outro fato que chama a atenção: a ausência de imagens de câmeras de segurança dos diversos prédios públicos depredados por manifestantes contrários ao presidente Lula (PT). Os prédios do Palácio do Planalto, Congresso, Supremo Tribunal Federal e ministérios têm cobertura por potentes câmeras, mas nenhuma imagem foi divulgada.

Senador pede explicações ao ministro Flávio Dino

Em ofício encaminhado ao ministro da Justiça e da Segurança Pública, o senador Marcos Do Val (Podemos) apresenta uma série de questionamentos. O senador quer saber que providências, articuladas com a Secretaria Nacional de Segurança Pública, o ministério da Defesa, e a Secretaria da Segurança Pública do Distrito Federal o ministro Flávio Dino adotou, para adotar medidas mais efetivas ao saber antecipadamente que Brasília poderia ser atacada por manifestações violentas.

 

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