Ex-diretor da Abin confirma que general G. Dias mandou fraudar relatório

 

O ex-diretor adjunto da Abin, a Agência Brasileira de Inteligência, Saulo da Cunha afirmou corajosamente ontem (1°) aos integrantes da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito do 8 de Janeiro nesta terça-feira (1º) que, o intocável General G. Dias, ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), mandou fraudar relatório enviado diretamente a ele, que alertava sobre ameaças de atos violentos na Praça dos Três Poderes em 8 de janeiro. Saulo detalhou que, “entre os dias 2 e 8 de janeiro deste ano, foram enviados 33 alertas de inteligência sobre o monitoramento dos manifestantes contrários ao novo governo. A avaliação do órgão era que havia uma movimentação atípica de chegada de pessoas a Brasília às vésperas da depredação das sedes dos três Poderes”. Este foi considerado por muitos parlamentares, como o principal depoimento da comissão até agora.

 

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General G. Dias continua negando omissão e conivência com atos violentos

Mesmo flagrado pelas câmeras do Palácio do Planalto em atitudes coniventes com os invasores do local, e confrontado com a afirmação de que mandou adulterar documentos, o ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) Gonçalves Dias – que até agora não foi admoestado pelo STF ou pela Polícia Federal – tem negado este fato. Em abril, conforme revelado pelo jornal Folha de São Paulo, o ex-ministro do GSI negou que tenha fraudado relatórios enviados pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin), em abril. O general disse, em audiência na CPI da Câmara do Distrito Federal que apura a quebradeira de janeiro, que o relatório “não condizia com a verdade”.

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