O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), somou uma sequência de decisões acertadas até chegar a uma vitória que massacrou a esquerda em Porto Alegre. Foram 406.467 votos contra 254.128 votos obtidos pela sua adversária, a deputada Maria do Rosário, do PT.
Enchentes, alianças
A forma como administrou a maior enchente da história de Porto Alegre, foi importante e esse debate explorado pela oposição, foi vencido por Sebastião Melo. Mas Melo conseguiu lá no início, atrair o PL, que poderia dividir parte do seu eleitorado, caso o partido de Jair Bolsonaro disputasse a eleição com candidato próprio. O PL indicou a candidata a vice, Betina Worm. A soma de alianças, onde se incluíram informalmente até mesmo vereadores do PSDB, partido que oficialmente apoiava sua adversária Juliana Brizola, foi importante para Melo formar uma base sólida, e dispor de um tempo formidável para a propaganda no rádio e na TV.
Como surgiu o “chinelão do povo”
Quando foi chamado de “chinelão” pela esquerda, numa tentativa de desqualificá-lo, Sebastião Melo conseguiu transformar o que seria uma ofensa, em um bordão para grudá-lo no povo: surgiu então o “chinelão do povo” com direito a jingle especifico e chinelo com o número 15.