Com poucas opções, Governo continua nomeando reitores de esquerda nas universidades.

Leia a coluna de Flavio Pereira no jornal O SUL.

O presidente Jair Bolsonaro confirmou ao deputado federal Bibo Nunes a nomeação do professor Luciano Schuch para o cargo de reitor da Universidade Federal de Santa Maria. Sem outra alternativa ligada à direita, a UFSM fica sob o controle de um reitor ligado ao PDT. Schuch, na campanha para buscar espaço junto ao presidente, posou com uma foto de Jair Bolsonaro ao lado de integrantes da sua chapa. A definição dos pró-reitores e demais cargos indicará se a hegemonia da gestão na UFSM será do PT, PCdoB, PSOL ou PSTU. O único nome identificado claramente com a direita, o professor Rogério Koff, encontrou inúmeras dificuldades para participar do processo eleitoral dentro de um colégio eleitoral dominado pela esquerda. Koff, que representava a direita na UFSM, que inclui de bolsonaristas a liberais e ficou em quarto lugar na disputa.

Esquerdas mantém hegemonia nas federais

À falta de nomes identificados com a direita, o fenômeno que acontece na UFSM não é novidade. O Governo Federal escolheu o menos esquerdopata dentro da lista tríplice. Como na UFRGS, onde depois da nomeação do novo reitor, Carlos Bulhões, o PCdoB perdeu a hegemonia na gestão da instituição. Mas tudo foi ilusório, porque a esquerda continua mandando ali. O poder passou para o PT, que hoje comanda a esmagadora maioria das pró-reitorias e cargos estratégicos da instituição. A única personagem de direita na cúpula da UFRGS, a vice-reitora Patricia Pranke, segue completamente isolada da gestão esquerdista.

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