TSE proibiu o Ministério da Saúde de transmitir na TV anúncio da campanha contra a poliomielite

 

Com a vacinação de crianças das diversas faixas etárias, a pólio foi eliminada das Américas em 1994, sendo a primeira região do mundo a alcançar esse resultado. No entanto, essa marca pode ser perdida se o índice de cobertura de vacinação continuar tão baixo quanto está hoje, em 69%, muito longe do ideal de 95% ou mais. O Governo Federal anuncia nova prorrogação da campanha de vacinação. O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, negou novamente um pedido de autorização do governo para a transmissão de um pronunciamento do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em cadeia de rádio e TV para reforçar a campanha de vacinação de crianças contra a poliomielite no país. Todos os direitos reservados. A Secretaria de Comunicação Social pediu autorização para transmitir a peça publicitária em 30 de setembro. Contudo, o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, negou a solicitação.

Jair Soares: “proibir campanha de vacinação é um crime contra as crianças”

O ex-governador e ex-ministro Jair Soares comentou ontem que a proibição da campanha contra a pólio “é um verdadeiro absurdo. Essa doença, que tem vacina comprovada, e aqui usamos as três doses da vacina Sabin, estava erradicada. A ONU já havia nos dado certificado que não tinha paralisia, e há um mês a OMS retirou este certificado, advertindo o Brasil para o risco de retorno da pólio”. Segundo Jair Soares, que já foi Secretário da Saúde no Estado, “campanha de vacinação não tem nada a ver com campanha política. É um absurdo, um crime. Isso – a proibição da campanha de vacinação – põe em perigo a saúde e a vida das crianças. Se não faz a vacina, ou mata, ou marca a criança para o resto da vida com a paralisia infantil”, adverte o ex-governador.

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