Sob pressão de ministros do STF, Câmara vota hoje PEC do Voto Auditável.

Sob uma inédita pressão exercida por ministros do STF e doTSE, a comissão especial instalada na Câmara para a avaliação da PEC do voto impresso deve decidir na tarde desta quinta-feira, 5, sobre a implementação do mecanismo no sistema de apuração das eleições. Se aprovada no colegiado, a proposta segue para o plenário da casa. A tendência, diante do carteiraço dado em lideres enrolados em processos no STF e no TSE, é que a matéria, uma das principais bandeiras do presidente da República, seja derrubada. Os parlamentares votarão o projeto substitutivo apresentado pelo bolsonarista Filipe Barros, do PSL do Paraná, na última quarta-feira, 4. A proposta estabelece a adoção de urnas eletrônicas que permitam a impressão do registro de voto e prevê que a contagem dos sufrágios ocorra “exclusivamente de forma manual ”. O substitutivo desagrada a comissão especial sobretudo porque deixa claro que a cédula impressa com os votos de cada eleitor não servirá apenas para fins de auditoria, objetivo inicial da PEC de autoria da deputada Bia Kicis, aliada de primeira hora do Planalto. O que preocupa ministros do Tribunal Superior Eleitoral é a perda de poder: a  versão entregue ao colegiado por Filipe Barros  esvazia os poderes do Tribunal Superior Eleitoral, uma vez que determina que as investigações sobre o processo de votação sejam conduzidas “de maneira independente  pela Justiça Federal, sendo vedado o sigilo

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