Sérgio Camargo, presidente da Fundação Palmares conversa com Flavio Pereira: “Poucos negros podem ser comparados a mim”

Leia a coluna de Flavio Pereira no jornal O SUL.

Presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo é polêmico, a começar pela forma como se apresenta: “Presidente da Fundação Palmares. Negro de direita, antivitimista, inimigo do politicamente correto. Cotas para estudantes pobres de qualquer cor. Abaixo Zumbi!”. Ele tem defendido uma posição de protagonismo dos cidadãos negros, criticando a postura de entidades que, segundo ele, atuam “com cunho nitidamente racista, buscando tirar proveito eleitoral desses movimentos”.
“Repudiamos o estereótipo do negro pitoresco e tribal, vestindo sungas em meio a atabaques e rebolados. Essa é uma representação preconceituosa e reducionista do negro, construída pela esquerda. O preto vitimista e doutrinado possui uma existência tão miserável e uma vida tão vazia que lhe resta somente ostentar o “orgulho do cabelo afro”. Pretos que têm honra e trabalham também cuidam do cabelo, mas orgulham-se de suas conquistas. Meus pais nunca falaram comigo de “lutas do povo negro”. Eles me mandavam estudar, ir à igreja, falar corretamente e andar em boas companhias”, avalia.

Polêmico, Sérgio Camargo desafia: “Poucos negros podem ser comparados a mim. Sou o negro que mais denuncia as falácias, canalhices e mentiras da esquerda racialista no Brasil. O negro que for comparado a mim deve se orgulhar. É um atestado de liberdade!”

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