Relatório do Ministério da Defesa não afasta risco de vulnerabilidade no processo eleitoral

O documento entregue ontem ao Tribunal Superior Eleitoral de forma eletrônica, contém 63 páginas e afirma que, na forma como foi autorizado a avaliar, já que “o TSE definiu limites de acesso ao sistema”, limitando o trabalho a “apenas com papel e caneta”.

Nesse contexto, “limitado apenas à inspeção visual”, o relatório observa que não há como demonstrar falhas no sistema, ao mencionar as limitações impostas ao processo de verificação: “por isso, os militares não conseguiram compreender a sequência de execução de cada parte do sistema eleitoral”.

“O acesso aos códigos se deu pelo computador do TSE”, informa o relatório. “Cada equipamento tinha uma cópia do código-fonte.

A Corte autorizou que os técnicos acessassem a Sala de Inspeção portando somente papel e caneta”. Segundo a pasta, “não há como ter certeza de que o código-fonte presente nos equipamentos é exatamente o que foi verificado pelo ministério”. Mesmo assim, segundo o relatório militar, “não é possível afirmar que a urna está isenta de um código malicioso que possa alterar o seu funcionamento”.

Em documento ao presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, o ministro da Defesa, General Paulo Sergio Nogueira de Oliveira, sugere uma série de medidas destinadas a ampliar a investigação sobre possíveis vulnerabilidades do sistema.

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