Quem vai presidir o Tribunal de Justiça do RS?

Através do Ato 10/2023 publicado no Diário da Justiça da última sexta-feira (21), a presidente do Tribunal de Justiça do Estado, desembargadora Iris Helena Medeiros Nogueira, disciplina as eleições para os cargos eletivos da Corte e para as vagas elegíveis do órgão especial: a eleição do presidente, dos vice-presidentes, do corregedor-geral e dos eleitos do órgão especial para o biênio 2024/2025 será realizada de forma virtual em sessão do Tribunal Pleno, partir das 9h45min do dia 4 de dezembro, quando os desembargadores deverão estar conectados por videoconferência. Os desembargadores serão informados dia 26 sobre a necessidade de habilitação aos cargos diretivos, bem como para a seção da metade eleita do órgão especial.

Duas chapas previstas

A disputa do comando da Justiça gaúcha terá duas chapas, uma alinhada com a situação e outra de oposição, além de uma candidatura isolada: o desembargador Honório Gonçalves da Silva Neto será candidato à 1ª vice-presidência, em chapa avulsa.

Chapa de situaçãoAlberto Delgado Neto, atual 1º vice, será o candidato à presidência. Às três vice-presidências concorrem os desembargadores Ícaro Carvalho de Bem Osório (1ª), Sérgio Blattes (2ª) e Lusmary Fatima Turelly da Silva (3ª). Corregedora-geral, Fabianne Breton Baisch.

Chapa Oposição: Tasso Caubi Delabary será o candidato à presidência. Às três vice-presidências concorrem os desembargadores Marilene Bonzanini, 1ª vice; Eduardo Uhlein, 2º vice; Ana Paula Dalbosco, 3ª vice. Corregedora-Geral, Rosana Garbin.

Chapa Situação: Alberto Delgado Neto, atual 1º vice, será o candidato à presidência. Às três vice-presidências concorrerão os desembargadores Ícaro Carvalho de Bem Osório (1ª), Sérgio Blattes (2ª) e Lusmary Fatima Turelly da Silva (3ª). Como corregedora-geral, Fabianne Breton Baisch.

Desembargadora Iris Helena: harmonia e independência dos líderes

A desembargadora Iris Helena Medeiros Nogueira foi eleita, presidente do Tribunal de Justiça do RS, para o biênio 2022/2023 com 71 dos 136 votos possíveis. A eleição consagrou pela primeira vez uma mulher como mandatária da corte. Já aconteceram, em gestões anteriores, eleições de mulheres como vice-presidentes, assumindo a presidência eventualmente. Defensora do permanente dialogo interno e externo, a Desembargadora Iris Helena já sinalizava na sua posse no comando do Judiciário gaúcho, que “só há um caminho para a consolidação do Estado Democrático de Direito: basear suas ações na harmonia entre seus líderes, cuja relevância está justamente na capacidade de entender a importância da preservação da independência constitucional de cada Poder e instituição”.

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