O agronegócio lembra o saudoso Ulysses Guimarães quando falava do (velho) MDB: “o MDB é como a clara: quanto mais bate, mais cresce”.

O agro deu a resposta: apresentou um crescimento de 21,6% no último trimestre garantindo o saldo positivo da economia brasileira em 1,9% no período.

Os números calculados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que o agro jogou nas alturas o PIB (Produto Interno Bruto) em patamar acima das expectativas.

Finanças Privadas registram aumento de contratações no agro em maio. Na atual safra 2022/23, de julho a abril, os registros acumulados da Cédula de Produto Rural (CPR) já somam R$ 218,91 bilhões, valor 66% superior ao mesmo intervalo da safra passada

O agro contribuiu ainda, com esse crescimento, para o desempenho positivo do setor de serviços, e amorteceu a queda da indústria. O curioso é que, neste mesmo momento em que o agronegócio mostra a relevância no contexto da economia brasileira, alguns caciques do governo – a começar pelo chefão – desdenham o setor e fazem beicinho para discutir as condições do Plano Safra 2023/24.