De olho em R$ 8 bilhões, a esquerda está advogando no STF, por empresas evolvidas na Lava-Jato, tentando liberar esse dinheiro. A denúncia é da deputada federal Rosangela Moro. A deputada, que é vice-líder do União Brasil alerta que “agora, pelos partidos satélites, o PSOL, o PCdoB e o Solidariedade, ajuizaram uma ação no STF – Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) nº 1051 – para suspender multas impostas que somam 8 bilhões de reais. As empresas beneficiadas, Odebrecht, OAS, Andrade Gutierrez, UTC e Camargo Corrêa já confessaram em juízo ter formado cartel para fraudar contratos da Petrobras e outras estatais, além de terem confessado pagar propina a agentes públicos e políticos”. Para Rosangela Moro, o que surpreende, é que as próprias empresas não tomaram providências para liberar esses recursos devidos à Justiça:
“O que chama a atenção é que nem as empresas que são condenadas a pagar essas multas estão adotando medidas judiciais. Isso significa dizer que a Esquerda está advogando para as empresas devedoras da Justiça. A ação não é movida pela Odebrecht, nem pela OAS, nem por nenhuma outra empresa condenada na Operação Lava-Jato. A pergunta é: por que a Esquerda faz isso? Por que está abrindo mão desse recurso? Afinal, a Esquerda sabe muito bem pegar dinheiro da iniciativa privada e onerar ainda mais quem produz riqueza neste País, os empresários. Sabe prejudicar o agronegócio, quando manda representantes falarem mal do nosso agro, e dificultar as nossas relações comerciais, ou seja, sabe mandar nosso suado dinheiro para o ralo. E por que, então, fazem isso? Porque são empresas com as quais esse partido manteve relações espúrias, como a Lava-Jato mostrou”.