Áreas da Saúde e Educação comprometem gestão do governador Eduardo Leite no RS.

 

A intensa movimentação política e administrativa do governador gaúcho Eduardo Leite, equilibrando os compromissos da agenda nacional com a gestão do executivo, tem apresentado muitos resultados positivos. A coordenação da gestão do atendimento às áreas atingidas pelas enchentes por exemplo, teve até aqui, uma série de medidas que têm assegurado um rol de providências, muitas delas articuladas com o setor privado, e o governo federal. No aspecto administrativo porém, dois pontos fracos saltam aos olhos no atual governo: as áreas da Saúde, e da Educação.

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Na Saúde, a sucessão de episódios demonstrando falhas de gestão, como no mais recente caso das fraudes nos plantões dos médicos do SAMU, começam a chegar ao Palácio Piratini. Na Educação, a carta do ex-diretor-geral da pasta, o ex-reitor da UFSM Paulo Burmann é reveladora de um caos na gestão pedagógica, e na manutenção das instalações de mais de 2 mil escolas e locais para práticas esportivas, a maioria sem sequer o PPCI (Plano de Prevenção a Combate de Incêndio). Soma-se a isso, a posição vergonhosa do Rio Grande do Sul no ranking que analisa os 10 indicadores do Observatório do Plano Nacional de Educação.

O governador Eduardo Leite tem demonstrado uma lealdade comovente a alguns secretários, o que parece constrangê-lo a mostrar-lhes a porta de saída. O prolongamento dessa situação abre porém, flancos perigosos, que certamente serão utilizados como sinal de fraqueza pelos opositores de Eduardo Leite, num eventual embate na sucessão presidencial em 2026. Já passou o momento de alguns secretários fazerem uma reflexão sobre o próprio desempenho na condução de suas respectivas pastas e, numa atitude de grandeza e respeito a quem os nomeou, livrarem o governador desses constrangimentos.

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