Torres e Xangri-La no litoral gaúcho podem virar um novo Balneário Camboriú?

Torres e Xangri-La , dois municipios do Litoral Norte gaúcho travam um embate entre os chamados grupos desenvolvimentistas que defendem o aumento do indice construtvo,e  liberação da altura dos prédios, para aumentar o crescimento economico das cidades, e os grupos que defendem a manutenção dos atuais indices, temerosos de uma devastação do meio ambiente. O tema foi parar no judiciario que paralisou a tramitação das propostas nas duas cidades balneárias gaúchas. Mas o debate sobre o tema é importante.

Números comparativos de Balneário Camboriú

Hoje, o PIB per capita  (por habitante) de Balneário Camboriu (área de 46,244 km²) chega a R$ 37,5 mil. Em Xangri-La (área de 60,799 km²)  está em R$ 12,8 mil e Torres (área de 161,182 km²)  com R$ 11,2 mil. O PIB (Produto Intermo Bruto) de Balneário Camboriú chega a 4 930 bilhões. Xangri-La R$ 146 001 milhões, e Torres R$378,380 milhões.
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Xangri-lá e Torres querem flexibilizar altura dos prédios

Os dois municípios do litoral Norte gaúcho – Xangri-lá e Torres – estão às voltas com movimentos pró e contra alterações no Plano Diretor, com foco no aumento da área construtiva. Em ambos, os projetos esbarram na insuficiência do tratamento de esgoto, dentre outros obstáculos. Em Xangri-lá, o Plano Diretor vigente é de 2008 e foi atualizado em 2015, quando permitiu prédios de 7 andares em algumas áreas. Agora, há uma proposta que autoriza o dobro: 14 andares em algumas áreas do município. O Ministério Publico Federal através do Procurador Claudio Terres do Amaral sustenta que não existe em Xangri-lá sistema adequado de tratamento de esgoto. Por determinação da Juíza Clarides Rahmeier, a tramitação do projeto de mudança no Plano Diretor foi suspensa dia 15 de fevereiro, abertos prazos simultâneos de 30 dias para Câmara Municipal e Prefeitura se manifestarem sobre as alterações.

Torres quer atualizar plano de 2005

Em Torres, também avança uma proposta de atualização do Plano Diretor com mudanças nos índices construtivos permitindo prédios de mais andares em algumas zonas da cidade. A mudança aguarda audiência de conciliação do Ministério Publico Federal que deve acontecer em março. O Plano Diretor de Torres foi aprovado em 1995 e desde então não sofreu alterações em relação aos limites construtivos.

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