A respeito desse tema recorrente – corrupção e condenações de Lula – convém relembrar o ex-presidente do STF, Luiz Fux em pronunciamento feito em junho de 2022 quando afirmou que “ninguém pode esquecer” que houve corrupção no Brasil e que decisões judiciais na Lava-Jato anulando processos foram tomadas por questões formais. Fux confirmou uma evidência e desfez a fake news que a velha imprensa e militantes da esquerda têm aplicado: a de que Lula teria sido inocentado, quando seus processos foram anulados por um erro formal. No caso, um erro do CEP da comarca:
“Tive a oportunidade, nesses dez anos de Supremo Tribunal Federal, de julgar de casos referentes a corrupção, que ocorreu no Brasil. Ninguém pode esquecer que ocorreu no Brasil, no mensalão, na Lava-Jato, muito embora tenha havido uma anulação formal, mas aqueles 50 milhões das malas eram verdadeiros, não eram notas americanas falsificadas. O gerente que trabalhava na Petrobras devolveu 98 milhões de dólares e confessou efetivamente que tinha assim agido”.
Nos autos da Lava-Jato, R$ 15 bilhões devolvidos
Nos autos dos processos da Lava-Jato, é possível contabilizar a devolução de cerca de R$ 15 bilhões por empresas que se beneficiaram de atos ilícitos. Esses valores restituídos certamente não se devem a atos de filantropia dessas empresas:
* Odebrecht devolveu 2,7 bilhões
* SBM 1,3 bilhão
* Andrade Gutierrez 1,4 bilhão
* Brasken 2,8 bilhões
* Technip 819 milhões
* Camargo Corra 1,4 bilhão
* OAS 1,9 milhões
* UTC 570 milhões
* Nova Participações 516 milhões
* Samsumg 811 milhões
* Rolls Royce 93 milhões