Governadores e prefeitos inflaram óbitos da Covid para receber mais dinheiro da União?

Leia  a coluna de Flavio Pereira no jornal O SUL: https://www.osul.com.br/obitos-de-covid-19-foram-superestimados-para-aumentar-repasses-aos-estados/

 

Oficialmente, o Tribunal de Contas nega. Mas um parecer feito pelo auditor Alexandre Figueiredo Costa Silva Marques avalia que, “pelos dados oficiais do Ministério da Saúde, 194.949 pessoas morreram no ano de 2020 devido à Covid-19”, a partir de dados coligidos a partir das informações fornecidas pelas Secretarias Estaduais de Saúde.

O problema é que “a decisão do governo federal de utilizar a incidência de Covid-19 como critério para transferência de recursos com base em dados declarados pelas Secretarias Estaduais de Saúde pode ter incentivado a supernotificação do número de casos da doença”, avalia o auditor.

Comparando ano a ano os óbitos registrados a partir de 2015, o estudo sugere que “em 2020, 41% dos quase 195 mil óbitos registrados pelas Secretarias Estaduais de Saúde como decorrentes da Covid-19, ou 115 mil óbitos, podem ter, na verdade, outras causas mortis, ainda que eventualmente os de cujus fossem portadores da Covid-19 quando do seu falecimento. Assim, a pandemia causou efetivamente cerca de 80 mil óbitos em 2020”.

O estudo foi retirado do sistema do TCU no ultimo dia 6. O presidente Jair Bolsonaro chegou a mencionar este documento, agora retirado do sistema de informações do Tribunal de Contas da União.

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