Geddel, assim como Sergio Cabral, Zé Dirceu e Eduardo Cunha: o time que sonha com cadeiras no Congresso

O ex-ministro Geddel Vieira Lima já alimenta o sonho de disputar eleições para a Câmara dos Deputados em 2026. Poderá reforçar uma bancada muito especial, com outros nomes que também sonham em retornar à política: Sérgio Cabral, José Dirceu e Eduardo Cunha, que já estiveram condenados e presos por crimes de corrupção, dentre outros. No ano passado, Geddel venceu mais uma etapa da caminhada para tornar-se ficha limpa, quando o Tribunal Regional Federal da 1ª Região manteve a decisão de absolvê-lo da acusação de integrar o “quadrilhão do MDB”. Ele ficou famoso nacionalmente após a apreensão de R$ 51 milhões encontrados em nove malas e quatro caixas de dinheiro em um apartamento em Salvador em 2017. A Polícia Federal chegou a esse dinheiro em um desdobramento da Operação Tesouro Perdido, que apurou os desvios na Caixa Econômica Federal.

Cabral aparece em cadeira de rodas

Na cruzada para anular suas condenações – que já somaram mais de 400 anos – Sergio Cabral compareceu ontem, em cadeira de rodas, para depor na Justiça Federal do Rio de Janeiro. Ele quer desmentir depoimentos anteriores, nos quais confessou cobrança de propinas e apontou nomes. Cabral ficou seis anos preso preventivamente enquanto respondia a 37 ações penais, 35 relacionadas aos desdobramentos da Operação Lava-Jato. Ele está em liberdade desde dezembro de 2022, obteve vitórias para anular sentenças, mas permanece com um passivo de 34 processos criminais (32 da Lava Jato).

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