Com processo suspenso pelo STJ, agora prefeito Jairo Jorge vê vazamento na mídia, de material do MP.

Leia a coluna de Flavio Pereira no jornal O SUL.

Beneficiado por uma decisão do presidente do STJ, ministro Humberto Martins, que suspendeu o processo no qual é investigado por suspeita de cobrança de propina de empresas contratadas pela prefeitura de Canoas, o prefeito Jairo Jorge acredita que deverá retornar à gestão do município, de onde está afastado desde o final de março. Jairo queixa-se que uma das principais imputações feitas pelo Ministério Público aponta que ele teria recebido parte da propina no restaurante Al Manara, em São Paulo, onde ele garante que não esteve nem no dia, nem no local indicados. Fosse no campo esportivo, Jairo Jorge resolveria a questão pedindo o VAR. Ontem, vazaram partes da quebra do sigilo telefônico de Jairo Jorge, que estão na denúncia do Ministério Público.

Dois pesos e duas medidas?

O advogado de Jairo Jorge, Jader Marques, pontua outra inconsistência, desta vez na recente decisão do Tribunal de Contas, que revisou a posição, e decidiu recomendar a rejeição das contas de Jairo Jorge, relativas ao exercício de 2015, por um déficit de R$ 54 milhões. Segundo o advogado, caso semelhante teria ocorrido com o sucessor de Jairo na prefeitura, Luiz Carlos Busato, déficit no valor de R$ 154 milhões, o que teria mereceu do TCE a recomendação de aprovação das contas.

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