Temendo impopularidade, oposição recua e votará a favor da PEC das Bondades.

A maioria das bancadas de oposição ao governo recuou ontem e já admite votar a favor da chamada PEC das bondades,que assegura uma série de beneficios a setores carentes da sociedade,até o final do ano.
O inesperado adiamento da votação na Câmara dos Deputados da Proposta da Emenda à Constituição (PEC) 15/2022, também chamada de PEC das Bondades, foi comemorado como uma vitória da oposição frente à manobra eleitoral proposta pelo governo, que busca instituir o decreto de emergência no Brasil para criar e ampliar benefícios sociais a menos de três meses das eleições.
Resultado do baixo quórum em plenário, a suspensão da sessão foi vista como uma derrota do Executivo, que se empenhava nas últimas semanas para votar – com urgência – o texto encaminhado pelo Senado e aprovado em comissão especial na Câmara por ampla margem: 36 votos a 1.
Parlamentares da oposição dizem que começa a se criar uma resistência dos próprios governistas à proposta, o que justificaria a ausência dos deputados nesta quinta-feira, 7 – quando o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), adiou a votação, 427 parlamentares haviam registrado presença.
Para evitar uma nova surpresa na terça-feira, 12, quando a matéria deve ser analisada, o deputado do PP montou, com o apoio do Palácio do Planalto, uma verdadeira operação de guerra, que prevê, inclusive, o corte no salário do ausente, para garantir a aprovação do texto.

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