Se auditor estiver certo,foram 240 mil mortes ao invés de 600mil

Leia a coluna de Flavio Pereira no jornal O SUL

https://www.osul.com.br/fica-a-duvida-obitos-por-covid-seriam-600-mil-ou-240-mil/

Representantes da esquerda, da oposição ao governo e grande parte da mídia engajada no projeto de derrubar o presidente Jair Bolsonaro, praticamente comemoraram nesta sexta-feira a marca de 600 mil óbitos atribuídos à covid-19. Mas os números podem não ser estes. Desde que os senadores da CPI do Circo instalada no Senado se recusaram a apurar a fundo a pesquisa elaborada pelo auditor do Tribunal de Contas da União Alexandre Figueiredo Costa Silva Marques, apontando que, se fossem considerados todos os óbitos atribuídos por governadores e prefeitos à covid, não sobrariam mortes por outras causas, ficamos com a frase do filósofo Sócrates: “Só sei que nada sei”.

Ninguém quis investigar a suspeita de supernotificação

O Brasil recorda que o auditor revelou em um estudo de 125 páginas, fortes indícios de uma suposta supernotificação do número de mortes por covid-19 no Brasil. Convocado para prestar depoimento à CPI do Senado, os senadores preferiram desqualificá-lo, ao invés de fazer uma apuração dos estudos por ele produzidos indicando a suspeita de supernotificação de óbitos por covid. No seu trabalho, baseado em dados oficiais dos cartórios de registro civil de todo o País, o auditor estimou em 41% o número real de óbitos ocorridos no país em 2020 em decorrência do covid.

Pelo estudo, óbitos agora seriam 240 mil

Mantido esse indicativo da supernotificação apontada no relatório, estipulando em 41% os óbitos decorrentes da covid, seriam 80 mil, ao invés dos 194 mil lançados nas planilhas de faturamento por governadores e prefeitos em 2020. Por essa mesma linha de raciocínio, os 600 mil óbitos comemorados pela oposição, seriam 240 mil, ainda assim, um número elevado. Mas não seriam 600 mil. Esse número exagerado de óbitos por covid, explica o famoso relatório, foi “um expediente de governadores para obterem mais recursos do Executivo Federal”, já que um dos quesitos utilizados para o repasse de recursos, regulamento criado pelo saudoso ministro Mandetta, do “fique em casa até sentir falta de ar”, foi o apontamento de óbitos causados pelo vírus. Como o Tribunal de Contas não aprovou o relatório, ele deixou de existir. E ficamos sem saber se os 600 mil óbitos agora anunciados, não seriam algo em torno dos 240 mil.

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