Rodrigo Maia, o Botafogo nas planilhas de propina da OAS, defende seu clube.

A compra do Botafogo por um investidor estrangeiro voltou a alimentar uma divergência que coloca, de um lado, os deputados federais Rodrigo Maia (sem partido) e Pedro Paulo (DEM) e, do outro, o senador Carlos Portinho (PL).
Botafogo foi o codinome dado pela empreiteira OAS a Rodrigo Maia nas planilhas de propinas reveladas pela Operação Lava Jato. Maia atualmente está empregado no governo de João Dória,em São Paulo.
Portinho, colega de sigla do governador do Rio, Cláudio Castro, relatou a lei que criou a Sociedade Anônima de Futebol (SAF), modelo que se sobrepôs ao projeto do “clube-empresa”, que era endossado por Maia e Pedro Paulo no Congresso.

Maia, torcedor do Botafogo e que articula junto ao prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), uma candidatura de oposição a Castro, afirmou em publicação no Twitter na sexta-feira que “entregaram o Botafogo de graça”, referindo-se ao anúncio da venda de 90% das ações do clube por R$ 400 milhões. O ex-presidente da Câmara considerou o valor relativamente baixo para um investidor estrangeiro, em um cenário de câmbio desvalorizado.

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