Da coluna de Flavio Pereira no jornal O SUL:
Lider do PL na Assembléia gaúcha,o deputado Rodrigo Lorenzoni avalia que “é preciso resgatar a questão da retomada da economia. Eu não tenho duvida de que o desafio será maior do que tivemos na pandemia” afirmou, ao participar do programa Pampa Debates, apresentado pelo jornalista Paulo Sergio Pinto na TV Pampa. O deputado critica a proposta do governo do estado de criar uma nova secretaria para gerir projetos de reconstrução do estado, “com 36 cargos em comissão, que poderão custar aos gaúchos até R$ 8,6 milhões por ano”. Comparou que “na pandemia – da Covid-19 – a economia parou, mas as estruturas fisicas estavam preservadas, os estoques existiam, as sedes físicas existiam, os consumidores não tinham perdido suas casas, a estradas não tinham sido afetadas. Então, estamos diante de uma catástrofe sem precedentes” afirma.
Apoio aos governos nas diferentes esferas
Rodrigo Lorenzoni, que preside no legislativo as Frentes Parlamentares pelo Livre Mercado, e da Liberdade Econômica, comenta que “os governos federal e estadual não conseguiram té aqui, apesar do esforço, responder na proporção da agilidade de respostas que a catástrofe exige. Compreendemos, mas identificamos um certo grau descolamento. E nós parlamentares que estamos mais na ponta, recebemos muito mais a pressão”.
Retomada econômica precisará ser articulada
Para Rodrigo, “temos que ter uma articulação na retomada econômica, que passa pelo município, pelo estado,pela união. Seja através do alivio pelo não recolhimentos impostos, seja ponto de vista do crédito facilitado. Mas tem de haver excepcionalização na análise do crédito. Temos empresários,como no vale do Taquari,empreendedores do campo e da cidade não que,sem esta medida, não vão conseguir dar a volta.”
– Assim como o governo federal precisa ser ágil na resposta, porque é o ente que tem mais estrutura e dinheiro, o governo estadual também precisa ser mais ágil através dos seus bancos de fomento que, por serem públicos precisam desempenhar sua função de fomento neste momento. Precisamos de alternativas diferenciadas inclusive para viabilizar em seguida, ações de segurança publica,e de saúde publica que serão importantes”.
Porto Alegre já perdeu 40% das empresas
O deputado comentou ainda, que “esta minha preocupação, de que o desafio de retomada da economia será muito maior do que na pandemia, toma como exemplo, além de outras cidades gaúchas,o caso da capital: só em Porto Alegre, 40% das empresas foram destruídas, “e além dos empreendimentos, temos consumidores, funcionários que tiveram suas casas destruidas. Então o esforço de retomada econômica será brutal e precisará ser articulado entre União,Estado e municípios”. Acrescenta que “se não tiver um plano de retomada organizado e robusto, a gente corre o risco de colapso econômico nos próximos meses e anos”.
Programa de Recuperação da Economia
Rodrigo Lorenzoni revela que depois de ouvir através da Frente Parlamentar da Liberdade Econômica a entidades empresariais, e empreendedores, “estudando técnicamente com equipe,consolidamos um plano com quatro eixos que envolvem iniciativas estaduais, iniciativas federais, crédito e fomento”. É o denominado Plano de Recuperação Econômica do Rio Grande do Sul.
Explica que “encaminhei este plano para o governo do estado de forma oficial à Casa Civil, depois passei para o lider do governo, e para o Secretário do Dessenvolvimento Economico, porque o estado é quem tem legitimidade para liderar esse processo e chamar os municípios para discutir o que pode ser feito em âmbito municipal, interligado com o estado e falar com a União.Este plano é uma ação proativa através da frente parlamentar que eu presido para, enquanto poder legislativo, ajudar. O importante é que seja um plano articulado. “
Explica que “encaminhei este plano para o governo do estado de forma oficial à Casa Civil, depois passei para o lider do governo, e para o Secretário do Dessenvolvimento Economico, porque o estado é quem tem legitimidade para liderar esse processo e chamar os municípios para discutir o que pode ser feito em âmbito municipal, interligado com o estado e falar com a União.Este plano é uma ação proativa através da frente parlamentar que eu presido para, enquanto poder legislativo, ajudar. O importante é que seja um plano articulado. “