Trava evita que Brasil seja campeão mundial do Imposto
Na votação ontem do texto básico da Reforma Tributária em Brasília, os deputados incluíram uma trava para evitar que a alíquota do IVA ultrapasse 26,5%, como projetado inicialmente pela equipe econômica. Sem essa trava, o IVA final poderia chegar a 27%, tornando o imposto brasileiro o mais alto do mundo, ao lado da Hungria. Com 26,5% o Brasil será o vice-campeão, seguido por Croácia, Dinamarca, Suécia e Noruega, com 25%. A trava passaria a valer a partir de 2033, depois do período de transição da reforma tributária, que começa em 2026.
O voto dos deputados gaúchos na Reforma Tributária
Após oito horas de discussão, a Câmara dos Deputados aprovou ontem texto-base da reforma tributária. Foram várias mudanças em relação ao projeto original. O resultado apontou 336 votos favoráveis e 142 contrários. Entre os parlamentares do Rio Grande do Sul foram 17 votos a favor e 14 contra:
Votos SIM
– Alceu Moreira (MDB);
– Márcio Biolchi (MDB);
– Daiana Santos (PCdoB);
– Afonso Motta (PDT);
– Pompeo de Mattos (PDT);
– Covatti Filho (PP);
– Pedro Westphalen (PP);
– Heitor Schuch (PSB);
– Fernanda Melchionna (PSOL);
– Alexandre Lindenmeyer (PT);
– Bohn Gass (PT);
– Denise Pessôa (PT);
– Marcon (PT);
– Maria do Rosário (PT);
– Reginete Bispo (PT);
– Ronaldo Nogueira (Republicanos);
– Luiz Carlos Busato (União Brasil).
Votos NÃO
– Any Ortiz (Cidadania);
– Osmar Terra (MDB);
– Marcel van Hattem (Novo);
– Bibo Nunes (PL);
– Giovani Cherini (PL);
– Marcelo Moraes (PL);
– Sanderson (PL);
– Zucco (PL);
– Mauricio Marcon (Podemos);
– Afonso Hamm (PP);
– Luciano Azevedo (PSD);
– Daniel Trzeciak (PSDB);
– Lucas Redecker (PSDB);
– Franciane Bayer (Republicanos).