Entre o pedido de prisão,e o afastamento,o Ministério Publico optou por pedir à Justiça o afastamento de 30 dias do prefeito de Imbé, Pierre Emerim da Rosa. afastanento deu-se, devido à dimensão dos casos de corrupção identificados. A operação do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), investiga fraude em licitações no município. Também foram afastados o diretor de licitações da prefeitura, o secretário adjunto de Obras e um assessor jurídico, além de servidores públicos municipais lotados na Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e de Habitação e Regulação Fundiária.
A investigação revelou um esquema criminoso chefiado pelo prefeito, cuja finalidade consistia no direcionamento de licitações públicas visando o favorecimento de empresários locais e de familiares que operam, supostamente, por meio de “laranjas”. Há fortes suspeitas acerca do pagamento de vantagens indevidas aos agentes públicos envolvidos no esquema criminoso, com consequente desvio de rendas públicas e prejuízo ao erário. Haveria evidências de crimes de organização criminosa, de responsabilidade, contra a administração (corrupção ativa e passiva) e licitatórios