Polícia conclui que jornalista que acusou Eduardo Bolsonaro cometeu crime de denunciação caluniosa

Um relatório da Polícia Civil do Distrito Federal aponta a existência de indícios de crime de denunciação caluniosa cometido pela jornalista Patrícia Lélis contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), possívelmente para chantageá-lo.

A conclusão do inquérito encaminhado ao  MP  afirma que as supostas mensagens de ameaça enviadas pelo congressista teriam sido simuladas. O parecer é datado de 21 de setembro deste ano.

O caso chegou a ensejar processo judicial, arquivado por decisão do juiz, que considerou tudo sem justa causa.

A jornalista, de  27 anos, também denunciou de forma caluniosa  o deputado Marco Feliciano, que a teria estuprado.

A acusação foi feita a partir de mensagens que teriam sido trocadas com Eduardo Bolsonaro em 2019, quando ela trabalhava no PSC, antigo partido do deputado. Segundo Patrícia, o parlamentar publicou em uma rede social que os dois estavam namorando e, quando ela negou o relacionamento, ele teria dito que “iria acabar com a vida dela e que ela iria se arrepender de ter nascido”. Uma perícia feita nas conversas apontou “indícios de simulação”.

“Constatou-se, conforme Laudo Pericial, a existência de indícios de simulação na conversa que conteriam as palavras ameaçadoras atribuídas a Eduardo Bolsonaro, bem como pela impossibilidade de se afirmar que o autor de tais dizeres criminosos seria, de fato, o titular da linha telefônica constante no cabeçalho das mensagens, no caso, o imputado”, diz um trecho do relatório assinado pelo delegado Josué da Silva Magalhães.

Leave a Reply