Para desespero dos pessimistas, Banco Central deve manter Selic em 2% ao ano

O Banco Central vai encerrar o ano sem novas mudanças na taxa básica de juros, a Selic, que deve ser mantida em 2% ao ano, o menor patamar da história, conforme o consenso do mercado.

Para os analistas ouvidos pelo Correio, na última reunião de 2020 do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que ocorre amanhã— quando será divulgado o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de novembro — e na quarta-feira, o BC não vai mexer na Selic porque a autoridade monetária continuará focada em sua missão principal: preservar o valor da moeda. E, nesse sentido, os riscos de uma escalada na inflação oficial estão descartados, mesmo com os preços de alimentos acumulando altas de dois dígitos. Por isso, eles acreditam que o BC não deve adotar mudanças drásticas na política, pelo menos, durante a primeira metade de 2021, prolongando o cenário de juros reais (descontada a inflação) negativos.

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