OMISSÃO DOS GOVERNANTES NO RIO

O comandante trata da anomia reinante no Rio de Janeiro: “Atuamos no Rio Grande do Norte, no Espírito Santo e, particularmente, no Rio de Janeiro, onde a população alarmada deposita esperanças em uma intervenção que muitos, erroneamente, pensam ser militar. Passados seis meses, apesar do trabalho intenso de seus responsáveis, da aprovação do povo e de estatísticas que demonstram a diminuição dos níveis de criminalidade, o componente militar é, aparentemente, o único a engajar-se na missão. Exigem-se soluções de curto prazo, contudo, nenhum outro setor dos governos locais empenhou-se, com base em medidas socioeconômicas, para modificar os baixos índices de desenvolvimento humano, o que mantém o ambiente propício à proliferação da violência. Apesar de admitirmos que as leis vigentes devam ser modificadas com urgência, continuamos a proceder com naturalidade em face à barbárie de perder mais de 63.000 vidas por ano. “

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