A Ordem dos Advogados do Rio de Janeiro, abriu um processo ético para apurar a conduta do ex-procurador da República Marcelo Miler, que deixou o cargo na PGR, e sem cumprir a quarentena, assumiu a advocacia no escritório que conduziu a delação dos irmãos Batista, dirigentes da JBS. Miler era o braço direito do Procurador da República Rodrigo Janot até dias antes do início da delação de Wesley e Joesley Batista. Miller é o único entre os procuradores que já fizeram parte do chamado GT – o grupo de trabalho do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, na Lava Jato – a deixar a carreira para advogar, até o momento. O presidente nacional da OAB deu cobertura institucional para fortalecer a OAB do Rio de Janeiro na apuração da conduta do ex-procurador.