O VOTO SURPREENDENTE DO MINISTRO FACHIN

Ao basear toda a fundamentação do seu voto favorável a que o ex-presidente Lula,condenado e preso,e incurso na Lei da Ficha Limpa possa participar das eleições com base em um folclórico documento emitido por dois conselheiros de um órgão subaltermo da Organização das Nações Unidas,o minitro do STF Luiz Fachin, como um dos guardiões da Constituição, surpreendeu ao Brasil. Uma das razões,está no fato revelado pelo próprio relator do processo, ministro Luis Roberto Barroso, de que, dos 18 integrantes do comitê de Direito Humanos da ONU, apenas dois, subscreveram o texto que pretendia manter Lula candidato fazendo campanha a partir da cela da PF de Curitiba. Outro fato: ao produzir e assinar o documento em papel timbrado da ONU, os dois peritos estrangeiros nem sequer se deram ao trabalho de ouvir o contraditório, de pedir informações ao Estado brasileiro sobre o que se passava internamente.

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