A vitória esmagadora de Arthur Lira para a presidência da Câmara dos Deputados com apoio do presidente Jair Bolsonaro, dá inicio a um novo momento para o Brasil. No Senado, da mesma forma vitória de Rodrigo Pacheco fortaleceu a relação de Bolsonaro com o Congresso.
Na Câmara, foram impressionantes 302 votos,de um total de 505 votantes, fruto de articuladores como Onyx Lorenzoni (DEM), e dispensando o segundo turno. A vitória de Lira significou a derrota humilhante do grupo de Rodrigo Maia que, mesmo pertencendo ao DEM,costurou uma aliança com o que de pior na esquerda, aceitando a coordenação de José Dirceu.
O grupo Anti-Bolsonaro, formado por Rodrigo Maia, parte do MDB, o PT e seus puxadinhos: PDT, PCdoB e Rede passaram vergonha em rede nacional.
Maia, por sua vez, após anunciar a criação de uma Frente para enfrentar Jair Bolsonaro em 2022. precisará rever sua relação com o DEM, partido de direita e aliado do governo.
Conequências
Uma consequência natural deste novo comando no Congresso: a ala ativista de ministros do STF , alinhada com Rodrigo Maia e partidos e esquerda,que faziam um governo paralelo, perdeu aliados que tinha na Câmara e no Senado.
Isso muda tudo sob o ponto de vista institucional inclusive em relação ao STF.
O STF fica isolado,e seus ministro se obrigam a cumprir a Constituição, ao invés de tentarem comandar o legislativo e o executivo.
A volta da harmonia entre Legislativo e Executivo será importante nos próximos dois anos. Voltam a tramitar as pautas de reconstrução nacional: econômicas, políticas, sociais e culturais, as reformas administrativa e tributária, como também as pautas conservadoras de usos e costumes que foram engavetadas por Rodrigo Maia, para desconstruir o governo Bolsonaro nos últimos dois anos.
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