No teste da urna eletronica feito pelo TSE, quatro hackers conseguiram furar o sistema eleitoral.

Desde segunda-feira, 26 hackers, ou, como a Justiça Eleitoral prefere chamar, “investigadores cibernéticos”, promoveram ataques nas urnas para verificar sua segurança.

Até o início da noite de sexta-feira (26), foram localizados quatro “achados”, ou seja, eles conseguiram furar bloqueios das urnas.

Os procedimentos terminariam nesta sexta-feira, mas a Polícia Federal pediu mais 24 horas para intensificar seus testes. Procurado, o TSE informou que acredita que quanto mais pessoas participarem do processo eleitoral melhor para a democracia e para o próprio aperfeiçoamento do sistema eleitoral brasileiro. O Ministério da Defesa não se pronunciou.
As Forças Armadas se limitaram a enviar alguns observadores, mas não quiseram participar dos testes, a despeito de o comandante cibernético do Exército general Heber integrar o Comitê de Transparência. Também não quiseram participar da comissão avaliadora dos testes.

As Forças Armadas participaram em duas ocasiões dos testes, em 2009 e em 2012, mas nunca haviam participado da comissão avaliadora. Neste ano, porém, era esperada a presença pelo Judiciário justamente em razão dos ataques que o presidente Jair Bolsonaro fez às urnas.

O motivo é que os militares não queriam dar aval a urna eletrônica pois a consideram vulnerável independentemente do resultado dos testes de segurança.

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