Enquanto se debatia a derrota da Lava Jato na Segunda Turma do STF, que autorizou o uso de provas ilegais, e fortaleceu a defesa de Lula nos processos que pedem a suspeição do ex-juiz Sérgio Moro, um fato novo surgiu ontem (10).
Os procuradores da Lava Jato de Curitiba apresentaram nova denúncia contra José Dirceu e outros aliados, por embolsar cerca de R$ 48 milhões a título de corrupção e lavagem de dinheiro.
A propina serviu, segundo o MP, para favorecer as empresas Personal e Hope na Diretoria de Serviços da Petrobras, em contratos de R$ 2,6 bilhões e 1,8 bulhão, respectivamente.
No caso da Personal, a propina recebida por Zé Dirceu e sua turma foi de R$ 18 milhões. No caso da Hope, a propina chegou a R$ 30 milhões, segundo documentos juntados pelo MP ao processo.
Em maio de 2018,Dirceu foi condenado a quase 31 anos de prisão em segunda instância, pela corrupção envolvendo a JD Consultoria. Em outro processo da Operação Lava Jato ele foi sentenciado a oito anos e 10 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro envolvendo a Petrobras.