Ministro Tarcísio de Freitas: Greve dos caminhoneiros fracassou porque eles sentiram o cheiro de uso político.

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, que atuou na linha de frente do governo no diálogo com os caminhoneiros , disse que a convocação de greve para a última segunda-feira (1º) fracassou, mas deixou lições.

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Organizações como a CUT e o MST tentaram se apropriar do movimento em vários estados, mas foram rechaçadas pelo movimento dos caminhoneiros.

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Na avaliação do ministro, os caminhoneiros mostraram que estão ganhando maior consciência da realidade do mercado. Porém, o ministro deixou claro que a tentativa de uso político do movimento acabou culminando com a baixa adesão.

“Eles sentiram o cheiro de uso político e isso foi decisivo para o afastamento dos caminhoneiros da greve. A primeira lição que tivemos hoje é que o caminhoneiro não se deixa enganar e sabe que não é qualquer liderança que o representa”.

 

Tarcísio afirmou que desde o início do governo mantém diálogo com a categoria e que, mesmo descentralizados, o caminhoneiro está buscando uma profissionalização, por meio de associações e cooperativas.

“Existe uma dificuldade de representação orgânica, mas hoje ficou provado que não é qualquer um que se auto intitula líder dos caminhoneiros. Houve um chamamento de greve por parte de pessoas que não tinham liderança”, disse.

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