Ministro Félix Fischer do STJ manda apreender dinheiro e jóias de Desembargador do Rio

Autorizada pelo ministro Felix Fischer,do STJ, a Operação “Voto Vendido”, cumpriu mandados de busca e apreensão nesta sexta-feira contra o desembargador do Tribunal de Justiça do Rio Mário Guimarães Neto, os investigadores apreenderam joias, como um colar de diamantes, relógios de ouro, 20 quadros de diferentes artistas e um cofre dentro um Audi A6 com R$ 50 mil em espécie na garagem do condomínio onde mora o magistrado. A operação foi autorizada pelo ministro Félix Fischer, relator do caso no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Guimarães Neto foi acusado na delação premiada do ex-presidente da Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Rio (Fetranspor), Lélis Teixeira, de ter recebido R$ 6 milhões, por meio de sua mulher, para atuar em um processo de interesse da Fetranspor. Os crimes pelos quais o desembargador é investigado são corrupção e lavagem de dinheiro.
Gilmar Mendes já soltou empresários três vezes
Gilmar Mendes já havia determinado desde 2017 em pelo menos três vezes, que que os empresário do setor de ônibus do Rio de Janeiro Jacob Barata Filho e o ex-presidente da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio (Fetranspor) Lélis Teixeira fossem soltos.
Mas decisões judiciais os levaram à prisão novamente. Barata Filho e Lélis Teixeira são alvos da Operação Ponto Final, um desdobramento da Lava Jato no Rio de Janeiro.
O ministro Gilmar Mendes é compadre do empresario Barata Filho.

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