Mesmo com dificuldades para atuar, Polícia aguarda no IML, Familiares de jovem desaparecida para reconhecer corpo.

Por determinação do ministro Edson Fachin do STF, a Polícia está proibida de fazer operações de combate ao tráfico nas favelas do Rio. A  ação principal foi  ajuizada em novembro do ano passado pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB) contra os Decretos estaduais 27.795/2001 e 46.775/2019, que regulamentam a política de segurança pública adotada pelo governador do Rio de Janeiro.

Agora, a polícia espera que a família da jovem Bianca Lourenço, de 24 anos, desaparecida há dez dias, reconheça um corpo que foi encontrado por policiais militares dentro de um tonel à beira da Praia do Fundão, em um ponto atrás do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, no Fundão, na noite desta terça-feira. Caso o corpo — que está no Instituto Médico Legal (IML), na Região da Leopoldina — não seja reconhecido por parentes, os investigadores pedirão um exame de DNA.

Para o delegado Moyses Santana, titular da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), “tudo indica que o corpo é da jovem”. Porém, ele é cauteloso:

— (Mas) só poderemos afirmar de fato, quando o laudo do IML sair — afirmou.

Segundo a polícia, as tatuagens nas pernas e no tronco levantaram a suspeita de que o corpo pode ser da jovem desaparecida. Até às 8h30 desta quarta-feira nenhum parente da jovem havia chegado no IML.

Moradora da favela Kelson’s, na Zona Norte do Rio, a jovem foi vista pela última vez enquanto era agredida e arrastada na comunidade por um ex-namorado, o traficante Dalton Vieira Santana, conhecido como “DT”. Ele é o principal suspeito da morte.

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