Leia a coluna de Flavio Pereira no jornal O SUL.
O presidente Jair Bolsonaro faz um comentário sobre a leitura distorcida feita por setores da mídia sintonizados com a pior esquerda ao colocarem no mesmo patamar, criminosos de alta periculosidade e cidadãos pobres. Esta leitura se deu no recente enfrentamento a um “bonde” de criminosos na Vila Cruzeiro no Rio de Janeiro, onde um comboio de criminosos em vários veículos, fortemente armados com fuzis e granadas, cena típica do narco-terrorismo:
“É uma perversidade seguir relativizando o certo e o errado. Tratar marginais com extensa ficha criminal simplesmente como pobres é criminalizar o próprio cidadão pobre que vive sua vida honestamente e hoje é refém destas organizações. Pobre nunca será sinônimo de criminoso! Àqueles que, no conforto de suas casas, insistem em inverter os valores e criticar as forças de segurança por todo o mal que acontece, sugiro que experimentem visitar uma área dominada pelo crime organizado fardado como um policial.”
A origem de tudo: a ADPF 635
“O problema é que o Rio de Janeiro virou refúgio para traficantes de todo o país, que dali comandam seus negócios”, observa o escritor Roberto Motta.
Isso acontece graças à ADPF 635 (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental ) na qual o STF suspendeu as operações policiais nas favelas do Rio de Janeiro desde junho de 2020 “por razões sanitárias”. A decisão foi tomada em liminar do ministro Edson Fachin, depois confirmada pelo pleno do STF, atendendo a pedido do partido Socialista Brasileiro, com apoio da Defensoria Pública e de várias ONGs.